2º Congresso de Meio Ambiente e Sustentabilidade, ocorrido na segunda-feira (5), discutiu os desafios ambientais no meio urbano e contou com autoridades e especialistas no tema
A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais- FIEMG, realizou o 2º Congresso de Meio Ambiente e Sustentabilidade. O evento aconteceu no dia 19, em Belo Horizonte, e contou em sua programação com diversos painéis e palestras com especialistas que discutiram as questões ambientais, em especial no meio urbano.
O Congresso Ambiental é uma iniciativa associada ao Dia mundial do Meio Ambiente, que foi celebrado em 5 de junho, e teve como objetivo mobilizar e sensibilizar os setores industriais sobre os desafios e as oportunidades que envolvem aspectos de gestão, em especial no meio urbano. O evento foi aberto a segmentos da sociedade interessados nas questões abordadas.
Na abertura falaram Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Valéria Rezende, secretária Executiva de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), Ciro Pereira, vereador na Câmara Municipal da Prefeitura de Belo Horizonte, Zé Vitor, deputado Federal (PL), Tito Torres, deputado Estadual, presidente da Comissão de Meio Ambiente da ALEMG e José Reis Nogueira de Barros, secretário Municipal de Meio Ambiente.
Durante a manha aconteceu o Painel “O Futuro do Setor de Gestão de Resíduos”, que contou com Carlos Silva Filho, diretor Presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e president of ISWA , que realizou a Palestra “Plano Estadual de Resíduos Sólidos (PERS)”.
No mesmo Painel falou o especialista Fabricio Soler, sócio do Felsberg Advogados, mestre em Direito Ambiental, professor e consultor da ONU e CNI que discorreu sobre o “Aproveitamento Energético de Resíduos”.
O Presidente da Fundação Estadual do Meio Ambiente- FEAM, falou do programa Estadual de Gestão de Resíduos, em especial das regras para transporte de produtos perigosos.
A maior parte da população mundial mora no meio urbano, onde a vida no dia gera uma quantidade enorme de resíduos de toda ordem, sendo que ainda temos no Estado de Minas Gerias muitos municípios que destinam seus resíduos para lixões, não obstante a existência de rigorosa legislação que determina sua eliminação.
A Geração de energia através da queima controlada de resíduos urbanos é uma solução adequada, adotada em todo o mundo.
Na parte da tarde, que teve os trabalhos abertos pelo Presidente do CEMA, Mário Campos, as discussões continuaram focadas em aspectos ambientais do meio urbano, e foram feitas no Painel “Plano Diretor e os Instrumentos na Gestão dos municípios mineiros”.
Mila Corrêa da Costa, diretora-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte / Agência RMBH na Governo do Estado de Minas Gerais e Gabrielle Sperandio Malta, diretora de Regulação Metropolitana fizeram uma Palestra sobre o “Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado – PDUI da RMBH; Plano de Segurança Hídrica da RMBH e Plano de Habitação de Interesse Social da RMBH”.
Victor Carvalho Pinto, advogado, doutor pela USP, coordenador do Núcleo Cidade e Regulação do Laboratório Arq.Futuro de Cidades do Insper e consultor legislativo do Senado Federal falou sobre o “Plano Diretor e a Regulação Urbana”.
João Gabriel Pio, gerente de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) abordou o tema “Estudo de Impacto Econômico dos Investimentos na Construção Civil em Belo Horizonte”.
Gabriel Azevedo, presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte falou sobre a “Alteração Legislativa da Aplicação da Outorga Onerosa no Município de Belo Horizonte”.
Ao final do evento, para discutir a importância do planejamento urbano em todos os zeus aspectos e a sua interferência nas questões socioambientais das cidades, o Eng Adriano Manetta, Vice Presidente da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI) coordenou uma mesa de debates que contou , além dos palestrantes, com Andrea Vacchiano, secretária Municipal de Desenvolvimento Urbano de Santa Luzia.
As questões ambientais que afligem a humanidade são inúmeras. Poderíamos citar a energia, poluição das águas e solo, destruição de florestas, doenças, fome, desemprego,mas a iniciativa da FIEMG foi correta ao abordar com profundidade os temas tratados no Congresso.